'Ministro do Turismo tem que sair, se verdadeiras as acusações', diz Frota
O deputado e ator Alexandre Frota (PSL-SP) é um dos principais cabos eleitoras do governo de Jair Bolsonaro no seu Estado. Em entrevista em vídeo ao blog –gravada ontem (21) na Sala de Cafezinho da Câmara– ele considera graves as acusações contra o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio. E diz que, se comprovadas, o auxiliar do presidente "tem que sair imediatamente, não pode ficar nem mais um minuto".
A Folha de S.Paulo revelou que o minuistro está sendo investigado por comandar um esquema de candidatas laranjas do PSL em Minas Gerais. Ele é o chefe político do partido no estado e foi eleito deputado com maior número de votos.
Sobre a crise em que se envolveu o governo, Frota disse que "não foi ético" o ex-ministro Gustavo Bebianno (Secretaria Geral da Presidência) divulgar áudios de suas conversas por WhatsApp com o presidente da República. Ele afirma que Bebianno não pode se colocar como vítima, pois sabia "que o jogo é para profissional".
Segundo o deputado bolsonarista os áudios divulgados "não dizem nada no seu conteúdo". Mas ele admite que comprovam que Bebianno e o presidente conversaram, diferentemente do que foi divulgado pelo vereador Carlos Bolsonaro (PSL-RJ), filho do presidente.
Sobre a intromissão dos filhos do presidente na política (a entrevista foi antes das novas acusações envolvendo o senador Flávio Bolsonaro) o deputado afirma que isto ocorre "porque Bolsonaro deixa". Alexandre Frota diz que, se fosse ele, não deixaria os filhos se meterem.
Mesmo insistindo que apoia a reforma da Previdência e o governo Jair Bolsonaro, o deputado diz que está fazendo enquetes nas redes sociais para definir seu voto no projeto apresentado pelo governo.
Ele acha que o texto ainda sofrerá várias mudanças e que o Planalto sabe disso. "Vou lutar pelo governo Bolsonaro, mas quero estar com minha consciência tranquila na hora de votar", afirma. E elenca alguns pontos do texto com os quais não concorda, mas que a área econômica considera decisivos:
–idade mínima igual para professores e professoras e para policiais homens e mulheres;
–situação de guardas municipais, policiais civis e militares;
–idade mínima elevada para trabalhadores rurais homens e mulheres;
–corte no valor do Benefício de Prestação Continuada para idosos e deficientes.
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