Oposição fala em proximidade de milicianos com Bolsonaro e retoma CPI
O líder do PT na Câmara, Paulo Pimenta (RS) declarou ao blog que a oposição retomará a coleta de assinaturas para instalação da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) sobre as milícias do Rio de Janeiro.
Pimenta diz que a prisão dos dois milicianos suspeitos do assassinato da vereadora Marielle Franco "azeda ainda mais a relação da oposição com o governo, o que deve dificultar a aprovação da reforma da Previdência".
Segundo ele, os ânimos se acirram porque os partidos de oposição vêm nos dois milicianos "novos rastros de ligação com a família Bolsonaro".
O policial reformado Ronnie Lessa, 48, é apontado como autor dos disparos e foi preso em casa, no mesmo condomínio no Rio de Janeiro onde o presidente Jair Bolsonaro tem sua residência. E o ex-policial militar Élcio Vieira de Queiroz, 46, teria dirigido o carro de onde saíram os tiros contra a vereadora.
No twitter, circulam vários posts com a foto de Queiroz ao lado do presidente.
Paulo Pimenta disse que já tinha recolhido 80 assinaturas para a CPI há algum tempo, mas não apareceram novos deputados dispostos a referendar o pedido de CPI. É necessário o apoio de 171 para sua instalação: "Agora com as prisões retomaremos a coleta ao longo desta semana. A partir da semana que vem, colocaremos na internet o nome e a foto de cada deputado que não assinar o requerimento".
O líder do PSL no Senado, Major Olímpio (SP), disse que as prisões não têm influência sobre o quadro político: "Não altera o cenário político, nem nos debates entre situação e oposição. Tampouco em relação à previdência. Bandido é bandido e tem que ser tratado como bandido, não tem bandido de direita ou de esquerda. Simplesmente bandido! Policial ou ex policial, pior ainda. Não tenho nada contra CPI das milícias."
O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), postou no Twitter:
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