Alcolumbre fala em barrar CPI mas líder do PSL mantém assinatura
O líder do PSL no Senado, Major Olímpio (SP), disse ao blog que não retirará sua assinatura do pedido de instauração da chamada CPI da Lava Toga.
O autor do pedido de criação da Comissão Parlamentar de Inquérito, senador Alessandro Vieira (PPS-SE), já reuniu 28 assinaturas e deve protocolar amanhã o seu requerimento de instauração. Eram necessárias 27 assinaturas.
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AC), disse ao site "Poder360" que a CPI não prosperará. A declaração veio pouco depois de participar de um churrasco de confraternização, no sábado, com o presidente Jair Bolsonaro e os mandatários do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, e da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
"Cada um responde à sua consciência", declarou a este blog Alessandro Vieira. Segundo ele, Davi Alcolumbre nem ninguém detém "o poder imperial de barrar". Segundo ele, os requisitos regimentais foram cumpridos e "o compromisso do presidente do Senado é seguir o regimento interno".
O principal requisito são as 27 assinaturas de apoio. Dos quatro senadores do PSL, três assinaram, incluindo o líder do partido. "É claro que não retiro a minha assinatura", declarou Major Olímpio ao blog. O único que ficou de fora foi Flavio Bolsonaro (PSL-RJ), filho do presidente e também ameaçado pela oposição de instauração de uma CPI sobre um suposto envolvimento com milicianos do Rio de Janeiro.
Em fevereiro, numa primeira tentativa de instaurar a CPI, Alessandro Vieira já havia conseguido o apoio de 27 colegas. Mas os senadores Kátia Abreu (PDT-TO), Tasso Jereissati (PSDB-CE) e Eduardo Gomes (MDB-TO) retiraram as assinaturas. Agora, para desmontar a CPI, o governo terá que colocar a mão na massa.
A CPI e os pedidos de impeachment contra ministros do Supremo Tribunal Federal motivaram o convite de Rodrigo Maia para o churrasco em sua residência com os chefes dos Três Poderes no sábado.
O presidente da Câmara assumiu a articulação da aprovação da reforma da Previdência. Ele acredita que tanto a CPI como os pedidos de impeachment deflagram uma guerra entre Legislativo, Judiciário e Executivo capaz de paralisar a tramitação da reforma.
Até agora o presidente Bolsonaro tem evitado pedir a seu partido, o PSL, que deponha as armas.
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