Planalto se preocupa com integrantes do PSL na Comissão Especial
A líder do governo no Congresso, Joice Hasselmann (PSL-SP), foi indicada para suplente na comissão especial da reforma da Previdência como um seguro do Planalto contra rebeldias no partido do presidente Jair Bolsonaro.
Estes são os membros da comissão indicados pelo PSL:
Titulares:
Felipe Francischini (Paraná)
Filipe Barros (Paraná)
Heitor Freire (Ceará)
Alexandre Frota (São Paulo)
Daniel Freitas (Santa Catarina)
Suplentes:
Joice Hasselmann (São Paulo)
Léo Motta (Minas Gerais)
Nicoletti (Roraima)
Júnior Bozzella (São Paulo)
Daniel Silveira (Rio de Janeiro)
A principal preocupação do Planalto é quanto ao deputado Alexandre Frota.
Errático, Frota já se declarou favorável ao projeto, mas diz ser contra alguns pontos decisivos: as vantagens aos militares e o tipo de capitalização proposto pelo ministro da economia, Paulo Guedes, com contribuição apenas dos trabalhadores.
Eis um de seus tuítes (mas também houve manifestações favoráveis):
Também há preocupação com o presidente da Comissão de Constituição e Justiça, Felipe Franscischini.
Filho de ex-delegado da Polícia Federal, o deputado declarou ao blog que tentará alterar, no projeto, o corte de benefícios para servidores da área de segurança federais, estaduais e municipais.
Até o líder do partido, Delegado Waldir (GO), já disse ao blog que apresentará projeto estendendo a todos os servidores os mesmos benefícios dados ao militares.
Procurado hoje pelo blog novamente, Delegado Waldir confirmou que apresentará o projeto "dentro do prazo regimental de dez sessões". Certamente contará com o apoio de Francischini.
Ou seja, ao mesmo tempo em que precisa convencer o Centrão e a oposição para aprovar o projeto, o governo terá que ficar de olho no seu próprio partido.
O PSL cresceu nas costas de Bolsonaro, mas tem fortes compromissos com o funcionalismo público, especialmente na área de segurança, assim como o presidente.
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