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Tales Faria

Graças ao Centrão a reforma foi aprovada, diz líder do PP: “Ganhamos todas”

Tales Faria

14/07/2019 11h39

Líder do maior partido do Centrão, o PP, o deputado Arthur Lira (Al) disse ao blog que governo vendeu erradamente a reforma como solução de todos os problemas.

Embora não goste de os partidos de centro do Congresso (PP, DEM, PL, MDB, PRB e SD, entre outros) serem chamados de Centrão, ele agradece ao fato de o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), ter usado essa nomenclatura quando reconheceu a importância do grupo em seu discurso após a aprovação do texto principal da reforma

Segundo Arthur Lira, foi o Centrão que garantiu a aprovação da nova Previdência. Ele reclama das críticas ao grupo nas manifestações do dia 26 de maio, que quase levaram a um rompimento com o governo do presidente Jair Bolsonaro, o PSL e seus seguidores.

O líder admite aprovar a inclusão de estados e municípios na reforma da Previdência, se o Senado aprovar o texto principal e retornar à Câmara a questão dos servidores estaduais e municipais na forma de uma PEC paralela.

Daqui para a frente, com a vigência do Orçamento impositivo, Congresso e governo cuidarão "cada um do seu quadrado", diz Arthur Lira. Os ministros passarão e ter que pedir "autorização aos parlamentares para performar este ou aquele projeto", avisa.

Sobre o autor

Tales Faria largou o curso de física para se formar em jornalismo pela UFRJ em 1983. Foi vice-presidente, publisher, editor, colunista e repórter de alguns dos mais importantes veículos de comunicação do país. Desde 1991 cobre os bastidores do poder em Brasília. É coautor do livro vencedor do Prêmio Jabuti 1993 na categoria Reportagem, “Todos os Sócios do Presidente”, sobre o processo de impeachment de Fernando Collor de Mello. Participou, na Folha de S.Paulo, da equipe que em 1986 revelou o Buraco de Serra do Cachimbo, planejado pela ditadura militar para testes nucleares.

Sobre o blog

Os bastidores da política pela ótica de quem interessa: o cidadão que paga impostos e não quer ser manipulado pelos poderosos. Investigações e análises com fatos concretos, independência e sem preconceitos.