Para os Bolsonaros, Rodrigo Maia não perde por esperar
Nem o presidente Jair Bolsonaro, nem seus filhos estão satisfeitos com o protagonismo do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), na política.
A ordem na família é deixar quieto por enquanto, até a reforma da Previdência ser aprovada na Câmara. Depois disso, a avaliação é que o governo não precisará tanto assim de Maia.
Passada a reforma da Previdência, será a hora de fortalecer duas figuras como contraponto ao presidente da Câmara: o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, e o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzonn.
Bolsonaro e seus filhos não gostaram nem um pouco de Rodrigo Maia ter se metido na briga entre o vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro e o ministro da Secretaria Geral da Presidência, Gustavo Bebianno.
Maia defendeu publicamente a permanência do ministro, disse que Jair Bolsonaro estava por trás dos tuítes de seu filho e que isto poderia atrapalhar a votação da reforma previdenciária.
Para a família Bolsonaro, o presidente da Cãmara mostrou que pretende se imiscuir nas decisões do presidente da República, chefe do Poder Executivo.
Na prática, foi isso que ele reivindicou durante o governo Michel Temer. Não atendido como queria, lavou as mãos sobre o projeto de reforma da Previdência que o emedebista enviou ao Congresso.
Mas no momento, em meio à crise com Bebianno, a ordem é não mexer com Rodrigo Maia, nem provocar novas marolas. Se possível, até fazer manifestações de apreço, como o último tuit de Carlos Bolsonaro simpático ao vice-presidente, general Mourão.
Bolsonaro e os seus também estão com o vice na alça de mira. Mas isso é outra história.
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