Bolsonaro chama Congresso para a briga e Rodrigo Maia finge que não entende
O presidente Jair Bolsonaro mobilizou seus filhos e a hostes bolsonaristas na internet para mais uma briga com o Congresso.
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), não quer passar recibo: desconfia que Bolsonaro tem interesse em puxar briga, às vésperas da votação da reforma da Previdência.
A estratégia do Planalto tem se repetido: sempre que o Congresso vai votar um projeto de interesse do presidente, Bolsonaro radicaliza o discurso contra os políticos.
A tropa bolsonarista nas redes sociais parte, então, para pressionar o Congresso.
Nesta semana, a comissão especial que analisa a reforma da Previdência pode votar o relatório do deputado Samuel Moreira (PSDB-SP). O governo vai tentar recolocar no texto o regime de capitalização e regras de transição da proposta original do ministro da Economia, Paulo Guedes.
Neste, sábado, o presidente criticou um outro projeto aprovado pela Câmara, que trata das agências reguladoras, com um novo grito de guerra: disse que o Congresso quer transformá-lo numa "Rainha da Inglaterra".
Bastou isso e começaram a circular posts do tipo:
Carlos Bolsonaro, o filho Zero-Dois do presidente, postou um tuíte segundo o qual o Congresso quer "tomar à força" o poder do seu pai:
Rodrigo Maia decidiu não responder diretamente. Perguntado sobre o assunto, se limita a dizer apenas:
"Claro que ninguém quer tirar o poder do presidente."
Especificamente quanto ao projeto que tramitou no Congresso, sobre as agências reguladoras e que motivou a declaração de Bolsonaro, Maia insiste:
"O presidente não perde prerrogativa alguma. O projeto não tira nenhum poder do presidente e não delega nada novo ao parlamento".
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