Pesquisa aponta: 62% não querem Eduardo Bolsonaro como embaixador
O presidente Jair Bolsonaro costuma dizer que recebeu um cheque dos eleitores para nomear quem ele quiser para cargos de confiança. Não é bem assim.
Pesquisa nacional realizada com pessoas em idade eleitoral (acima de 16 anos) mostra que 62% são contrárias à indicação como embaixador no EUA do filho mais novo do presidente, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP).
O levantamento foi feito pela XP Investimentos em parceria com o Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe). Foram ouvidas 1.000 pessoas por telefone. A margem de erro é de 3,2 pontos percentuais.
Dos entrevistados, apenas 29% são favoráveis à indicação e 6%, indiferentes, sendo que 4% não responderam.
É um número muito próximo aos 33 % que ainda consideram o governo ótimo e/ou bom. A avaliação positiva do governo Jair Bolsonaro na pesquisa realizada em janeiro, quando tomou posse, era de 40%.
Ou seja, os eleitores que Bolsonaro conquistou durante a campanha –provavelmente porque não queriam o PT– agora juntaram-se à oposição contra a indicação do filho do presidente.
A pesquisa também aponta que cresceu em 10 pontos percentuais –de 33% para 43%– o número de pessoas que não enxergam no presidente um representante da chamada Nova Política. O último levantamento XP-Ipespe havia sido feito em abril.
As concessões de verbas e cargos aos deputados para a aprovação da reforma da Previdência parecem ter contribuído para esta percepção. 5% das pessoas responderam que Bolsonaro teve que "juntar um pouco" das supostas velha política e nova política para aprovar o projeto na Câmara.
USO do FGTS
O levantamento também ouviu as pessoas sobre outros assuntos, como por exemplo a utilização dos R$ 500 reais do FGTS liberados pelo governo federal.
Dos entrevistados, 36% disseram que não pretendem aderir à nova regra de retiradas anuais do depósito em seu Fundo e 55% devem permanecer na regra atual.
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