Cidadania já discute oferecer candidatura presidencial a Luciano Huck
O presidente nacional do partido Cidadania, Roberto Freire, e o líder na Câmara, deputado Daniel Coelho (PE), deflagraram a discussão na lista interna do Cidadania (ex-PPS).
Daniel Coelho puxou a conversa sobre a pesquisa presidencial Veja/FSB divulgada na sexta-feira, 23. Segundo o levantamento, Huck saiu na frente do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), na preferência do eleitorado para 2022.
O apresentador ficou com 11% das intenções de voto no cenário puxado por Jair Bolsonaro, e com 13% no cenário sem o capitão. Dória só obteve 3% da preferência. Ciro Gomes (PDT) empatou em 11%.
O presidente do partido respondeu ao líder na lista de discussões:
"A possibilidade de Huck ser candidato a presidente em 2022 existe. É importante saber que o @23cidadania é uma das alternativas mais simpáticas a ele se porventura decidir participar do pleito. Como o conheço posso atestar que ele tem cultura refinada, conteúdo no seu pensamento e uma concepção política que bem representa a nossa formação: uma visão social democrata fruto de uma preocupação com a questão social e claras posições de um liberal progressista. Devemos trabalhar com tal hipótese que pode significar um efetivo protagonismo do nosso @23cidadania."
Há resistências internas no partido, mas elas são cada vez menores.
O Cidadania não é simpático à opção por Ciro Gomes. Quanto a João Doria, os militantes do partido avaliam no momento que o governador não está emplacando. Nesse quadro, se Huck aceitar ser candidato, o Cidadania estará de portas abertas.
O único problema é o próprio Huck: ele aceitará ser candidato?
O partido já havia oferecido a candidatura ao apresentador nas eleições de 2018. Ele quase aceitou. Mas foi convencido do contrário pela direção da TV Globo, que divulgou nota pública praticamente rompendo, se fosse candidato.
Procurado pelo blog, Roberto Freire acha que desta vez a emissora não criará problemas. Ele também avalia que Huck se mostra propenso a aceitar.
"Da outra vez deixou as portas abertas. Se ele não quisesse entrar na política não estaria participando dos atos públicos em que compareceu ultimamente. Vamos ter que trabalhar isso. Não se faz política sem trabalho e só com certezas e coisas prontas", disse.
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