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Assista: Bolsonaro ganha apoio militar à “guerra indireta” na Amazônia

Tales Faria

06/08/2019 10h36

Em palestra ontem à noite no Instituto Histórico e Geográfico do Distrito Federal, eles foram apresentados como "dois faróis" do pensamento militar brasileiro.

Um deles, o general Alberto Cardoso, foi chefe do Gabinete de Segurança Institucional (equivalente ao Gabinete Militar) do governo Fernando Henrique Cardoso.

O outro, Eduardo Villas Boas, afastou-se do cargo de comandante geral do Exército devido a uma Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA). Hoje é assessor especial no Planalto  e uma espécie de guru do meio militar.

Nos vídeos abaixo, eles defendem a atuação do governo Bolsonaro quando se contrapõe às críticas dos países europeus à política indigenista brasileira ao desmatamento na Amazônia.

Segundo Alberto Cardoso os países desenvolvidos travam "uma guerra indireta" contra o Brasil pelo controle da região utilizando-se da igreja católica, de ONGs e organizações internacionais, como a ONU.

Cardoso afirma que em outubro o Brasil será alvo de novos ataques durante do Sínodo dos Bispos para a Região Pan-amazônica, que se realizará em Roma com a presença do papa.

Debilitado por uma Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), o general Villas Boas reforçou a teoria da "guerra indireta" e atacou duramente Alemanha, Noruega, EUA "e outros países" por, segundo afirma, tentarem neutralizar atuação do Brasil na Amazônia.

Villas Boas fez grande esforço para falar.  Citou matança de baleias e exploração de petróleo no Círculo Polar Ártico pela Noruega para afirmar: "Eles não têm autoridade moral para apontar o dedo ao Brasil".

Assista:

 

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Sobre o autor

Tales Faria largou o curso de física para se formar em jornalismo pela UFRJ em 1983. Foi vice-presidente, publisher, editor, colunista e repórter de alguns dos mais importantes veículos de comunicação do país. Desde 1991 cobre os bastidores do poder em Brasília. É coautor do livro vencedor do Prêmio Jabuti 1993 na categoria Reportagem, “Todos os Sócios do Presidente”, sobre o processo de impeachment de Fernando Collor de Mello. Participou, na Folha de S.Paulo, da equipe que em 1986 revelou o Buraco de Serra do Cachimbo, planejado pela ditadura militar para testes nucleares.

Sobre o blog

Os bastidores da política pela ótica de quem interessa: o cidadão que paga impostos e não quer ser manipulado pelos poderosos. Investigações e análises com fatos concretos, independência e sem preconceitos.


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